Tretas na família e judeu fake: polêmicas do casamento de Eduardo Costa

Ausência da filha e irmã, briga das mães, judeu fake, nesta semana, Eduardo Costa teve seu nome envolvido em uma série de polêmicas relacionadas ao seu casamento com a empresária Mariana Polastreli. Para relembrar os fatos, a coluna LeoDias preparou um balanço das pautas que foram bastante repercutidas nos últimos dias envolvendo o cantor.

Tudo começou na terça-feira (4/4), quando o cantor e a influenciadora digital oficializaram a união no civil com uma cerimônia íntima, apenas com amigos e familiares próximos, porém o que chamou a atenção do público foi a ausência da mãe biológica do sertanejo, Maria Costa. Ao lado dele estava Angela, por quem foi acolhido no início da carreira e hoje é governanta de sua casa e a quem o artista se refere como mãe.

No dia seguinte à cerimônia, o Fofocalizando, do SBT, conversou com a mãe biológica de Eduardo Costa, que esclareceu o motivo, um tanto quanto surpreendente para sua ausência.

“Primeiro, eu estou olhando o vestido que vou usar no casamento dele e eu tive uma visita muito importante em um momento de doença que está passando na minha família, eu tive que ficar em casa para dar atenção”, explicou Maria.

“Eu não pude ir. Como não era de tanta importância que eu tivesse por ser só o civil, eu dei prioridade à minha família, que está em minha casa, precisando de mim e para cuidar das minhas vestes que tenho que usar no dia do casamento religioso”, pontuou.

No entanto, a história não é bem essa! A coluna LeoDias soube que ela não foi convidada para a celebração e após a relação não muito próxima com o filho vir à tona ficou desesperada. Isso porque, para conter a crise, o sertanejo teria exigido a presença da mãe biológica na cerimônia religiosa, que aconteceu no sábado (8/4).

Eduardo Costa sobre rumores de não ter convidado a mãe

Procurado pela coluna LeoDias em meio aos rumores de que sua mãe não estaria entre os convidados de seu casamento, Eduardo disse: “Isso é mentira, tudo conversa. Minha mãe é a primeira convidada. Como casa e não chama a mãe? Isso não existe. Isso não procede”, disse.

“No sábado, minha mãe vai entrar comigo. Isso é conversa de gente doida”, acrescentou o cantor.

Entenda a mágoa

Nossa reportagem revelou detalhes da relação do sertanejo com a mãe biológica, de quem ele se distanciou por conta de uma mágoa do passado.

Ainda na infância de Eduardo Costa e de seus irmãos, a família do cantor deixou Abre Campo, em Minas Gerais, rumo a Belo Horizonte, em busca de melhores oportunidades. No entanto, no novo endereço, o pai do cantor conheceu outra mulher e abandonou a esposa e os filhos pequenos.

O baque foi grande. Maria Costa não conseguiu se erguer e lutar para criar os filhos e entrou em uma depressão. Eduardo, ainda criança, abraçou os irmãos e passou a vender itens como picolé e salgadinho nas ruas para colocar comida em casa.

Naquele momento, Eduardo Costa não conseguiu entender a situação da mãe e se sentiu abandonado por ela, o que resultou em uma mágoa.

Apesar do histórico, em conversa com o Fofocalizando, do SBT, Maria Costa destacou que mantém uma boa relação com o filho. “Ele, além de ser filho, é pai dos outros irmãos. Ele que cuida de nós, é uma responsabilidade muito grande que aquele homem tem. Ele começou a trabalhar ainda criança, com nove anos, para cuidar dos irmãos”, disse ela.

As mães se odeiam

Eduardo Costa subiu ao altar na companhia de Ângela, sua governanta, e de Maria Costa, sua mãe biológica. No entanto, as duas não se suportam e não falam uma com a outra.

A relação de Maria Costa e Ângela não é boa, elas não se falam. Isso porque quando começou a trilhar seu caminho como cantor, Eduardo conheceu Ângela, por quem foi acolhido. Mais à frente, após a carreira decolar, ele a levou para trabalhar como governanta em sua casa.

Diante do sentimento de gratidão pelo acolhimento junto a um distanciamento de sua mãe biológica, por conta de uma mágoa do passado, o cantor passou a chamar Ângela de mãe, o que Maria não gostou nada.

Irmã manda indireta

Em meio a toda a polêmica, a irmã do sertanejo saiu em defesa da genitora e publicou indireta nas mídias sociais, nesta quarta-feira (5/4).

Na publicação, Sara Costa fez uma analogia em referência a um conto infantil: “O lobo sempre será mau se você apenas ouvir a versão da Chapeuzinho Vermelho”.

Sara Costa é casada com Gustavo Caeta. Em 2021, Eduardo Costa e o empreendedor encerraram uma parceria de 10 anos.

A coluna LeoDias descobriu, à época, que o rompimento da relação não foi nada amigável e envolveu acusações de estelionato, além de uma discussão feia durante uma reunião em casa. Desde então, o cantor cortou vínculos com o cunhado e a irmã. Eles não estiveram presentes em nenhuma das cerimônias de casamento do cantor.

Única filha do cantor não foi ao casamento

Bastante discreta nas redes sociais, Maria Eduarda, que é filha única de Eduardo Costa, repostou uma publicação feita pela mãe, Lilia Araujo, em que mostra que estão em viagem. Elas aparecem em um passeio de barco e não esteve presente no casamento religioso do pai.

A ausência se dá por conta da relação que o cantor estabeleceu com os enteados, filhos de sua nova esposa. Duda tem se sentido excluída diante do novo relacionamento do pai. O cantor chama os filhos de Mariana de “filhos”. Além disso, no Whatsapp, a foto de perfil de Eduardo é ao lado dos enteados. Duda tem se sentido preterida.

Mariana Polastreli tem três filhos, um de 14 anos, um de 10 e em bebê, frutos do relacionamento anterior com Eduardo Polastreli.

Judeu? Eduardo usa quipá em cerimônia de casamento

Eduardo Costa se casou no religioso na tarde de sábado (8/4) com a empresária Mariana Polastreli e surpreendeu os internautas ao subir no altar com um quipá na cabeça, pequeno chapéu usado pelos judeus, como simbolo do Judaísmo e como sinal de respeito e reverência a Deus, porém a pergunta que muitos fizeram foi: Eduardo é judeu? Desde quando?

Em entrevista à coluna LeoDias há uma semana, Eduardo contou que pretendia realizar duas cerimônias religiosas em seu casamento, uma judaíca, fé que segue, e a outra cristã, religião de Mariana, mas não explicou como se tornou judeu, pois a conversão para a religião não é tão simples.

A primeira forma de ser judeu é ter nascido de uma mãe judia, o que não é o caso do sertanejo. A outra maneira de se converter a religião, é somente seguindo as condições da halachá, incluindo circuncisão (para o homem), imersão no micvê casher e a aceitação de todos os mandamentos da Torá.

Outra condição haláchica: a conversão deve ser supervisionada por um Bet Din (Tribunal Rabínico) composto por eruditos, que se sujeitam à autoridade Divina da Halachá e a seguem em suas vidas cotidianas.

Seguindo todos os criterios citados no paragráfo anterior, qualquer não-judeu, pode se tornar um judeu, desde que seja sincero com o seu compromisso e o Bet Din estiver convencido de sua sinceridade.

Todo o processo de conversão ao judaísmo é demorado, variando de um a dois anos.

Casamento judeu no sábado?

Se autodeclarado judeu, Eduardo Costa se casou ma tarde de sábado, porém segundo os mandamentos da religião, não é permitido casar aos sábados de dia. A coluna LeoDias procurou um rabino, chefe religioso da comunidade judaica de Belo Horizonte para falar sobre.

“Judeus não se casam aos sábados de dia, só depois do anoitecer, quando termina o dia. Também tem a questão do casamento ecumênico que é um pouco controverso e não são todas as correntes que aceitam”, declarou o rabino, que preferiu não se identificar.

Segundo informações obtidas pela coluna LeoDias, em Belo Horizonte (MG), onde Eduardo Costa reside, possui apenas duas comunidades judaicas, uma ortodoxa e outra reformista, porém fontes confirmam que mesmo sendo comunidades pequenas, nunca ouviram falar ou viram o cantor frequentar.

Fonte: Metrópoles

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